24 de abril de 2023

Formação de um novo time vencedor

Desde 2011 o Inter não forma mais um time vencedor. O último, ganhou a Libertadores 2010 e Recopa sul-americana 2011.

Mas noto que o Inter de 2022 já começou a ter uma base e estrutura propícia para voltar a ganhar títulos.

Depois de um começo muito ruim em 2022, Mano Menezes arrumou o time e conseguimos atuações boas de forma regular e alcançamos o vice campeonato brasileiro de 2022, finalizando com um 3x0 em cima do campeão Palmeiras.

Em 2023, a base do time foi mantida, junto com o mesmo treinador. Mas tivemos algumas baixas importantes no elenco como Taison e Edenílson, que junto com alguns jogadores em má fase, não permitiram que o Inter chegasse a final do gauchão. As opções para Taison e Edenílson por vezes eram Lucas Ramos, Estevão e outros jovens, que não conseguiram manter um nível de qualidade necessário, o que deixou o Inter com poucas alternativas para buscar superar as dificuldades do elenco atual.

A má fase de De Pena e Johnny, que não conseguiam voltar a suas melhores atuações de 2022, e Baralhas, contratado este ano, mas que não encaixou no time, não permitiram que o Inter voltasse a ter um time competitivo. Aliado a isso, Mano Menezes não mexeu no esquema tático mesmo nas dificuldades e deixou o 4-4-2 sempre em campo mesmo precisando buscar vitória em casa contra o Caxias.

Mas após terminar o Gauchão, outros nomes começaram a aparecer. Campanharo foi contratado e já mostrou em pouco tempo uma grande qualidade para ser o primeiro volante Colorado. Igor Gomes, pouco aproveitado até então, se aproveitou da lesão de Bustos e entrou na lateral direita e deu a consistência defensiva que falta pro Bustos, além de também contribuir ofensivamente. Thauan Lara, aproveitado mais como ala, mostrou seu valor e passou a dar bom resultado. 

Com estes acréscimos em campo, aliados a volta da boa fase de Maurício e da alta qualidade mostrada por Alan Patrick em 2023, disparado nosso melhor jogador, Mano Menezes começou a formatar um novo Inter, agora com mais variações táticas.

Mano passou a usar mais o 4-3-3, por vezes o 3-4-3, além do tradicional 4-4-2, o que deixou o Inter menos previsível e dificultando que o adversário conseguisse neutralizar o Inter, pois o time não era mais o time óbvio e fácil de marcar que foi no gauchão. Os 3 atacantes passaram a ser usados de forma frequente, coisa que não entendi porque no jogo com Caxias, na semifinal do gauchão, dentro do Beira-Rio, precisando ganhar, não foi utilizado em nenhum momento.

Na Copa do Brasil, Libertadores e Brasileirão, os 3 atacantes foram adotados de forma frequente, até em jogos contra grandes times, como foi o caso do jogo contra o Flamengo, mas contra o Caxias, o Mano, estranhamente, preferiu um time menos ofensivo. 

Contra o Flamengo, inclusive, foi um time muito bem postado taticamente, anulando o grande time do Flamengo em boa parte do jogo, e quando o Flamengo fez seu gol e começou a melhorar em campo, Mano fez as substituições corretas e voltou a equilibrar o jogo, tornando a virada Colorada uma realidade e a grande vitória, com gol nos acréscimos, veio premiar isso.

Ou seja, passado o Gauchão, parece que o Mano acordou que precisava ser mais técnico e usar mais variações táticas, tentar achar opções para que o time voltasse a jogar mais e ser mais competitivo.

Com a melhora tática, Inter passou a jogar mais, os jogadores em má fase foram melhorando junto com a melhora tática, pois um time arrumado, faz todos jogadores melhorarem tecnicamente.

Já começo a ver que a manutenção da base de 2022, aliada a melhora tática do time providenciada pelo técnico e aliada com a chegada de novos jogadores como Campanharo, Aranguiz, Valência e o retorno do lesionado Gabriel, está fazendo o Inter montar um time e elenco capazes de voltar a trazer títulos para o Colorado, pois o time de 2022, que já mostrou qualidades para ser vice-campeão brasileiro, começa a ter opções melhores e podem dar o salto de qualidade para que uma nova Era de grandes conquistas volte ao Colorado.

Um time que vislumbro quando todos jogadores lesionados e contratados estiverem em condições é este:

Keiller(ou John); Igor Gomes(ou Bustos), Vitão, Mercado e Renê; Gabriel(Campanharo), Aranguiz, Maurício, Alan Patrick; Wanderson e Valência.

Ainda teríamos variações táticas passando a ter 3 atacantes com entrada do Pedro Henrique no 4-3-3 ou entrada do De Pena, passando para um 4-1-3-2.

O time titular fica forte e teríamos opções no banco para mudar esquema e seguir com um time competitivo.

Com tudo isso, vislumbro que estamos na eminência de formar mais um grande time pro Colorado e voltar as grandes conquistas. É aguardar e conferir se isso foi confirmado ou não.


25 de abril de 2021

Ramirez é a esperança do Inter retomar protagonismo

O técnico Miguel Angel Ramirez chegou no inter em março de 2021 com a missão de mudar um jeito de jogar do Inter que já dura mais de 10 anos.

Neste período o Inter conquistou muito pouco, devido principalmente pela forma pouco criativa de seus treinadores.
Inter se acostumou a jogar mais reativo do que propondo jogo. Poucas vezes se viu o inter tomando a iniciativa dos jogos. E quando isso acontecia, geralmente durava até ficar em vantagem, voltando a esperar pelo adversário e vivendo de contra ataques.

Em alguns momentos esta tática nos deixou perto de títulos, como foi em 2019 na copa do brasil e 2020 no brasileirão, mas a falta de ousadia e de um sistema de jogo mais organizado, nos deixou no quase nestes anos. 

Outro fator que perdemos foi o diferencial que o nosso estádio sempre foi. O Beira-rio sempre fez a diferença e nos trouxe grandes conquistas.
Mas em 2019 perdemos copa do brasil dentro do Beira Rio. Em 2020 caímos na libertadores e copa do brasil com derrota pro boca no Beira-Rio e derrota america-mg no Beira-Rio. Mal 2021 começou e perdemos brasileirão porque fomos derrotados pro sport no beira rio e empatamos com corinthians no Beira-Rio na última rodada. Uma vitória em uma destas duas partidas e o Inter teria sido campeão brasileiro.

Temos que retomar o Beira Rio como palco das nossas conquistas e esta também é uma das metas de Ramirez. Transformar o Inter em um time muito forte seja no Beira-Rio ou fora dele.

Ramirez chega para implantar no Inter uma maneira de jogar propondo jogo. Não interessa o adversário, Inter vai propor o jogo, vai ter a posse da bola, vai ditar o ritmo que quer para todas partidas.
É o chamado jogo de posição, aonde a idéia é criar espaços para evoluir o jogo até chegar no objetivo maior que é concluir a gol as jogadas.
Leva tempo para que os jogadores entendam como devem se movimentar para achar estes espaços e como o time deve conduzir a bola para isso, mas se tivermos paciência de esperar, teremos um time muito mais em condições de gamhar títulos do que os outros que tivemos após 2010, último ano que montamos um time com boa capacidade de competir forte por grandes conqiistas.

Ramirez já deu algumas mostras no campeonato Gaúcho, aonde em 8 jogos com seu comando o Inter marcou, até o fim da primeira fase, 21 gols, média de 2,6 gols por jogo, com duas grandes goleadas de 6x1 contra Aimoré e 5x0 contra Esportivo. Sei que as equipes do gauchão são fracas, mas em outros anos já perdemos para equipes fracas, como em 2017 que deixamos escapar o título do gauchão numa final contra o Novo Hamburgo.

Na estréia da libertadores tomamos um susto e perdemos o jogo com time jogando muito mal para o desconhecido Always Ready.
Vou esperar que tenha sido um resultado provocado pela altitude de La Paz e por ser ainda início de trabalho do Ramirez.
Nos próximos jogos contra Táchira e Olimpia, ambos no Beira-Rio, espero um desempenho muito melhor e duas vitórias convincentes, ainda mais que o craque Taison já estará em condições de jogar.

A esperança de que o sistema de jogo do Ramírez dê certo é muito grande, pois só assim o Inter voltará a ser respeitado como grande time, protagonista de qualquer competição, voltará a conquistar títulos e retirar do Beira Rio a marca de fracassos sucessivos, devolvendo ao Beira Rio a sua condição de sempre ser nosso palco de grades conquistas.

18 de fevereiro de 2015

Derrota na estréia da Libertadores 2015 com muitos erros

Terminamos o ano de 2014 marcando mal e começamos o ano de 2015 marcando ainda pior.
Na derrota por 3x1 para o The Strongest, problemas antigos ficaram bem expostos novamente.

Acho um total desperdício tentar transformar D'Alessandro e Sasha marcadores de laterais adversários. O Sasha é muito aplicado, chegava a cobrir nossos zagueiros para evitar que entrassem em nossa defesa.
Mas não existe mágica, se Sasha e D'Ale precisam marcar tanto, não sobra força para atacar.
E se o que eles mais fazem é marcar, melhor é botar alguém do ofício para fazer isso, um especialista em marcação.
Afinal, o contrário também não é válido, pois não vou pedir pro Nílton virar atacante.

Gostaria que o Inter abandonasse algumas teses e esta de fazer todo mundo marcar igual e atacar igual é muito ruim, até é bonita no papel, mas na prática é inviável, pelo menos com os jogadores que temos.

Nílton e Aranguiz marcam pouco, muito menos que Willians marcava, portanto, se antes com Willians já era insuficiente, agora sem ele, vamos precisar de mais especialistas ajudando e não de atacantes que não sabem marcar para ajudar.

Eu escalaria dois volantes especialistas, pode ser Nílton e Freitas(espero que este uruguaio seja bom), ou Nílton e Dourado. Nílton está devendo, mas é o que temos, negócio agora é colocar alguém que marque bem ao seu lado para lhe ajudar.

Depois destes dois volantes, escolhe dois meias. D'Ale, Anderson, Alex e Aranguiz disputam duas posições.
E na frente escolhe dois entre Vitinho, Sasha e Nilmar.
Simples assim.
Posiciona os dois volantes para só marcarem.
Os meias marcam os volantes adversários, os atacantes acompanham laterais até um certo ponto, pois depois é com um dos volantes.

E deixa o time menos defensivo, pois essa história de recuar meias e atacantes até nossa área, fica quase impraticável depois puxar algum contra-ataque, pois só tem o Nilmar para correr lá na frente.

Além disso, o técnico Aguirre errou bastante na Bolívia.
Ele deveria fazer uma marcação forte e ter jogadores rápidos para buscar contra-ataques.
Mas abriu mão de alguns velozes, como Luque e Valdívia, e de Dourado, que poderia ajudar na marcação.

Também errou ao fazer apenas duas substituições, quando tava todo mundo cansado na altitude de La Paz, deixou de colocar alguém descansado para ajudar.
E para completar, não colocou o Alex no jogo, logo ele que tem o melhor chute no Inter, e na altitude isso faz diferença. Preferiu colocar o parado e nulo Rafael Moura, que, de novo, nada fez.

Nosso técnico ajudou bastante ao The Strongest mandar em boa parte da partida.
Precisamos que alguém discuta isso com o técnico, esses problemas de avaliação não podem mais acontecer, pois a Libertadores já começou e qualquer detalhe é importante para avançarmos na competição.

6 de fevereiro de 2015

Primeiras impressões Coloradas em 2015

Vendo os primeiro jogos do Inter até este empate esquisito de 4x4 com o São José, vejo que nosso ataque parece que finalmente irá engrenar este ano.
Nilmar, Vitinho e Sasha são ótimas opções pro ataque, sendo que Vitinho e Sasha já demonstraram este ano bom futebol, fazendo uma ótima partida contra o São José.
Nilmar ainda não apareceu tanto, mas tem potencial.
Luque também apareceu bem contra o São José, mostrando que temos boas opções para o ataque.

Nosso sistema defensivo é que está muito mal.
Na verdade já vinha mal ano passado, fazendo o Inter passar alguns vexames contra Figueirense, gremio e Chapecoense.
E este ano ainda não mostrou melhoras.
Vamos aguardar a entrada do Réver para ver se melhora a zaga.

Apesar que o meio-campo é quem desponta como o maior vilão para nosso fraco desempenho defensivo.
Nílton marca menos que o Willians, apesar de não errar tantos passes, mas não consegue ter a vitalidade para dar conta da marcação neste setor, precisa de ajuda, e Aranguiz e demais companheiros estão ajudando pouco.

Os reservas para volante são o Bertotto e Rodrigo Dourado, ainda muito verdes e que não inspiram confiança para virarem titulares.
Até por uma questão de quantidade, deveríamos contratar mais um volante, de boa marcação, para servir de opção para o nosso técnico.

A única opção que vejo para resolver nosso problema de marcação no meio-campo sem precisar contratar mais um jogador é o Anderson mostrar que tem boas condições para exercer esta função, talvez dividindo com o Aranguiz, para que uma hora um vá mais a frente e outra hora o outro.
Mas aí, só vendo as condições atuais do Anderson para saber se pode resolver nosso problema com a sua simples entrada.

Espero que o Aguirre comece a pensar em fortalecer mais nosso sistema defensivo, sei que em início de temporada os jogadores ainda não estão em boas condições para ocuparem adequadamente os espaços, mas precisamos pelo menos ter um posicionamento que não deixe a zaga tão desprotegida, com os adversários entrando na nossa área a todo momento.

Uma atenção especial para nossa defesa e espero que assim o time comece a se equilibrar mais, pois, pelo menos no ataque, parece que a coisa está muito bem encaminhada para um bom 2015.

7 de dezembro de 2014

Avaliação sobre o ano Colorado - 2014

Olhando os confrontos diretos que tivemos no campeonato, dos 19 times, apenas 3 times nos superaram no confronto direto, e estes times foram o Cruzeiro, SP e Corinthians.
Não por coincidência dois deles ficaram na nossa frente em pontos e o outro ficou empatado em pontos.

Ou seja, terminamos na posição que merecíamos, pois os times que ficaram abaixo do Corinthians, nenhum deles nos superou no confronto direto.
O que ficou destoante é que estes 3 clubes: Cruzeiro, SP e Corinthians, disputaram 18 pontos com o Inter de forma direta, e destes 18 pontos, ganhamos apenas 1 ponto, contra o SP.

Chegamos mesmo no nosso limite com este grupo, para almejar algo melhor que este terceiro lugar, só mesmo tendo um time melhor.
Alisson, Winck, Fabrício, Willians, Aranguiz, Alex, D'Ale, Nilmar e Sasha formam a base do Inter para 2015.
Mas precisamos reforçar a zaga e termos mais opções de boa qualidade nas demais posições, pois quando um Fabrício não joga, o Alan Ruschel é muito inferior.
Quando precisamos de alguém prá reforçar o ataque, Wellington Paulista é algo desagradável de se ver.
Quando Willians não joga, Ygor é uma solução que já demonstrou ser desastrosa.
O Sasha pode ser a solução para o ataque, mas sem ele, não conseguimos achar um substituto de nível parecido.

Uma zaga titular e mais opções de bom nível nas demais posições, devem ser buscadas, para, aí sim, disputarmos para vencer o Brasileirão e outras competições em 2015.

7 de setembro de 2014

Abel parece perdido

Abel teve um momento que conseguiu romper a série de resultados ruins e venceu o Palmeiras com boa organização tática.
Infelizmente foi por acaso, pois, depois disso, só desorganizou o time e não repetiu mais o esquema vencedor contra o Palmeiras.

Contra o Bahia, dois centroavantes ao mesmo tempo, sendo que seguidamente um deles saía da área para armar jogadas, o que é impensável para jogadores limitados como Rafael Moura e Wellington Paulista.
Fomos desclassificados pelo Bahia e não tomamos goleada porque o Dida nos salvou.

Aí contra o Figueirense, vencendo o jogo por 2x0 no intervalo, o Abel, ao invés de aproveitar o resultado e o fato do Figueirense ter que se jogar para cima do Inter, não colocou jogadores rápidos para puxar contra-ataques e matar o jogo.
Deixou Alex, D'Alessandro e Moura no time e o que se viu foi nenhum contra-ataque armado, pela lentidão dos jogadores.
E o pior, o Inter é quem tomou contra-ataques, mesmo ganhando o jogo, e viu o Figueirense virar o jogo de forma justa e sem contestação, pois o Inter assistiu o Figueirense jogar.

Quando Abel resolveu mudar o time, tirou o único jogador rápido, que era o Jorge Henrique, para colocar o Sasha, que até agora não mostrou nada. Enquanto que Valdívia, Leandro e Aylon ficavam de fora.

Perdendo o jogo, voltou a escalar os dois centroavantes que não deram certo contra o Bahia. Moura e Wellington, sendo que um deles sempre recuava para armar jogadas, pois a bola não chagava, visto que Alex e D'Ale são lentos e juntos não tem como nosso meio-campo puxar ataques em velocidade.

O Inter está desorganizado taticamente e o Abel não dá sinais que vai conseguir arrumar o time.
Estamos em setembro e o time não tem uma cara.
Ou melhor, até tem, é uma cara de um time lento e que não tem jogadas para chegar no ataque, fazendo gols por acaso, sem dar qualquer segurança de que vai conseguir se manter no G4.

Espero que o Abel veja o que fez certo contra o Palmeiras e escale o time com aquela estrutura de time, apenas alterando o time por necessidade ou para colocar mais qualidade no time.
Contra o Palmeiras tivemos Willians e Wellington de volantes, Aranguiz, JH e Sasha como meias que tanto defendiam como atacavam, com os 3 entrando na área adversária e chutando em gol.
Moura era referência na área e dali não saía.

Pois bem, quer tirar o Sasha do time, tudo bem, mas que seja para entrar Valdívia, com a mesma característica, e até com mais qualidade.
Aranguiz não pode jogar, escolhe Alex ou D'Ale, mas apenas um deles, pois os dois juntos será este time arrastado, sem velocidade, e sem entrar na área adversária.

Ah, e o Moura é limitadíssimo, porque não dá uma sequencia pro Wellington ou Aylon para mostrar se podem jogar mais? Pior não podem ser.

Terminamos em terceiro o primeiro turno, uma boa colocação diante do futebol apresentado.
Mas caíremos no segundo turno se o time não se acertar taticamente.

Precisamos urgente definir um esquema melhor do que este que estamos jogando, pois este esquema já nos tirou da Copa do Brasil e Copa Sul americana para times fracos e vai nos tirar do G4 do Brasileirão se algo não for feito para nos dar um time que marque melhor, pressionando o adversário e que saiba sair rápido pro ataque, com vários jogadores chegando na área adversária para concluir.


31 de agosto de 2014

Taticamente melhor partida Colorada

Olhando só a parte tática, o Inter foi quase perfeito contra o Palmeiras.
Fizemos aquilo que o Abel sempre disse que iria fazer mas não conseguia.
Marcamos alto, pressão. Compactamos o time, aproximando todos setores. E quando atacamos, fizemos com vários jogadores.
Moura não esteve isolado, pois toda hora o JH entrava na área, o Sasha também. E ainda tinham os elementos surpresas Aranguiz e Wellington, que muitas vezes estavam na área para armar ou concluir jogadas.
E a transição da defesa para o ataque foi feita usando velocidade, só faltando um pouco mais de qualidade técnica para ter feito mais gols.

Taticamente acertamos o time e espero que o Abel mantenha esta estrutura tática nos próximos jogos.
Agora, tem que mexer só na parte técnica.
Se tem jogadores melhores para entrar, e tem mesmo, eles devem entrar mas mantendo esta estrutura tática.

Espero que o Abel não tenha acertado o time apenas para um jogo e mantenha esta organização nos demais, apenas colocando mais qualidade no time, sem alterar a maneira de jogar.

O Cruzeiro é assim, joga sempre do mesmo jeito, mesmo que tenha time titular ou misto os jogadores já sabem como devem se organizar e não mudam nunca, mesmo mudando escalações.


Espero que o Abel mantenha o que está certo e só faça ajustes para aumentar a qualidade do time, para que o time não oscile mais e nos consolidemos no Brasileirão.

27 de abril de 2014

Empate frustrante

Empatar fora de casa não chega a ser mal resultado, mas a forma como ocorreu é que deixou a torcida um pouco decepcionada.
O Botafogo é um time médio, tem alguns bons jogadores, como Jorge Wagner, Lodeiro, Jefferson, Emerson Sheik, mas era jogo para o Inter vencer e se consolidar na liderança do Brasileirão.

O primeiro tempo do Colorado foi excelente. Valdívia e Aranguiz jogaram muito, com Rafael Moura aproveitando bem as chances que teve.
Mas, no segundo tempo, de novo, assim como foi na estréia, o time esteve mais desligado, marcou menos, atacou pouco, e deu chances pro Botafogo empatar.

Desta vez o Abel foi mal nas substituições, colocou o Gladestony que errou praticamente tudo que tentou, sentiu demais o jogo.
Era momento de ter colocado o Ygor, como o Abel vinha fazendo nos jogos anteriores e com sucesso.
Otávio no lugar do Valdívia também foi uma escolha ruim, pois Valdívia vinha bem, a não ser que o Valdívia tenha acusado algum problema, não teria sentido tirá-lo para colocar um jogador que vinha de lesão e estava sem ritmo.
Com isso, o abel chamou o Botafogo mais ainda para dentro do nosso campo, até conseguir empatar.

Dida falhou, assim como nossa zaga, que ficou olhando nos dois gols.
Fabrício deu muitos espaços pelo seu lado, marcando a distância, parecia cansado no segundo tempo.

Agora é encarar a Copa do Brasil, eliminar o Cuiabá já no primeiro jogo e buscar duas vitórias no Beira-Rio na sequencia do Brasileirão, pois, depois destes jogos, só em julho para jogarmos de novo no Beira-Rio, por isso, é importante sempre ganhar em casa, principalmente contra adversários fracos, como os que vamos pegar, e tentar beliscar algumas vitórias fora.

13 de abril de 2014

Chocolate Colorado, o Tetra-Campeão Gaúcho

Diferente do gre-Nal passado, que o gremio entrou como favorito, o Inter é quem entrou como favorito no gre-Nal decisivo.
Jogo em Caxias, fora de nossa casa, e ainda por cima o Colorado como favorito, coisa que sempre acaba sendo ruim, pois os favoritos costumam se dar mal nos gre-Nais.

Mas desta vez o favorito venceu, mais que venceu, goleou, impiedosamente, um chocolate antecipado de Páscoa.
Foram 4x1 hoje, 6x2 na soma dos dois jogos, uma goleada para desmanchar qualquer dúvida de quem manda nessa Terra, aonde o Colorado é o verdadeiro dono faz 4 anos.

Não poderia dar outra coisa quando um time tem D'Alessandro, Aranguiz, Alan Patrick e Alex ao mesmo tempo no meio-campo.
Esse quarteto é realmente fantástico.
Parabéns ao Abel, que conseguiu escalar os 4 ao mesmo tempo sem perder na marcação, coisa que eu achava difícil acontecer.
E o Abel foi excelente nos dois intervalos de gre-Nal, pois em ambos o Inter voltou muito melhor no segundo tempo.

O que dizer do quarto gol Colorado?
Outra obra prima Colorada, um gol para entrar para a história como um dos mais bonitos em gre-Nais.

Agora é esperar que o Beira-Rio seja totalmente liberado e que consigamos manter este desempenho no Brasileirão, aonde teremos adversários mais fortes que os do nosso interior, mas o que me anima, é que poucos times do Brasileirão são mais fortes que o gremio, e contra este nós fomos bem superiores.
Temos que entrar com a mesma vontade que tivemos no segundo tempo de cada gre-Nal, aonde jogamos um futebol sensacional.
Se conseguirmos repetir este futebol no Brasileirão, podemos sonhar em disputar este título, que estamos tantos anos esperando para comemorar.



30 de março de 2014

Baita vitória Colorada, a primeira de muitas na Arena

Toda vitória de virada tem um sabor especial, e este gre-Nal mais ainda, pois foi nossa primeira vitória na Arena, que já virou nosso novo salão de festas.

O Inter fez um primeiro tempo razoável, aonde o gremio ganhou de 1x0 e o placar foi justo, visto que o Inter até teve uma grande chance com o Alex, mas o gremio, além do gol, ainda perdeu outros dois gols.
Mas no segundo tempo foi um banho de bola do Colorado, poderia ter sido 4x1 tranquilamente, pois o Macelo Grohe fez milagres para evitar uma vitória mais elástica do Inter.

A saída do Jorge Henrique, que só jogava porque...porque...bom, sei lá porque, deve ser porque o Abel acha ele um cara legal, pois futebol, este ano, não mostrou, ou seja, qualquer opção no lugar do Jorge Henrique, seja o Sasha, Alan Patrick, Murilo ou outros, melhoraria o time.
Além disso, o Alan Patrick entrou muito bem.
Somando-se a isso o fato de que finalmente o Abel admitiu que o Aranguiz joga melhor ficando liberado para chegar na frente do que ficando atrás.
Assim, Aranguiz desequilibrou.

O Inter achou uma cara de time, minha única dúvida é se deveríamos ter mais um volante, como o Ygor, mas pelo menos já melhoramos ao tirar o Jorge Henrique e colocar um jogador que é melhor em todos os quesitos que ele. O time passa a controlar o jogo, bota o adversário prá correr e aí se desgasta menos.

Agora quero ver punirem o gremio pelos atos racistas, presenciados por muitos, coisa que nem ocorreu com o Esportivo e mesmo assim ele foi punido.

Foi uma vitória histórica, a primeira de muitas na Arena, mas espero que o salto alto não ocorra, pois acredito que isso ocorreu com o gremio, eram todos, mas todos os torcedores falando que ganhariam o gre-Nal de forma fácil, falavam em goleada, a imprensa toda dizia que o gremio era superior e a famosa arrogância gremista ajudou a derrubar o gremio.
Que o Colorado agora não seja contagiado pelo espírito do já ganhou. Pois em 2011 o gremio teve vantagem parecida e se deu mal.
Temos que ter a mesma humildade, marcar muito como fizemos no segundo tempo e buscar o gol sempre, pois a melhor forma de respeitar o adversário, é jogar com toda concentração e empenho.



17 de março de 2014

A injustiça da perda de pontos

A Portuguesa e agora o Passo Fundo são alguns exemplos de times que perderam pontos por colocarem jogadores em campo que não tinham condições de jogo.
A minha opinião sobre isso é que os clubes não deveriam ser punidos, os que deveriam ser punidos seriam a CBF e/ou Federações.

Explico, a CBF, FGF e demais federações deveriam ter um mínimo de organização, informatizar seus cadastros e decisões dos tribunais.
Feito isso, o responsável da CBF e/ou Federações, para organizar um jogo de futebol, deveria checar a lista de jogadores que os clubes enviassem para serem titulares e reservas de um jogo, se algum jogador estivesse irregular, o responsável da CBF ou Federação, retiraria previamente este jogador da partida, evitando que qualquer jogador entrasse em campo de forma irregular, consequentemente, 99% dos processos solicitando pontos de outros times, iria acabar.

Mas porque a CBF e federações não fazem isso, visto que tem dinheiro de sobra para investir em sistemas deste porte e em logística para mantê-los?

Não sei, mas se não fazem, não poderiam culpar os times, muitas vezes times pequenos e sem condições de estarem tão bem informados sobre tudo que se passa com seus jogadores, que muitas vezes tem punições que foram criadas quando estavam em outros times, dificultando ainda mais que um clube pequeno tenha este tipo de informação.

Se a CBF e federações, que deveriam dar todo o apoio aos clubes, não conseguem isso, é injusto cobrar isso dos clubes, principalmente os pequenos.

13 de março de 2014

Inter estréia com goleada na Copa do Brasil

Uma goleada sonora do Inter, 6x1 no Remo, para não deixar nenhuma dúvida da superioridade Colorada.
Gilberto, Willians e Rafael Moura foram os destaques do time.
O He-Man comprova que sabe chutar em gol, bate consciente na bola, bem diferente do Damião, que fechava os olhos e mandava a bomba.

Se é uma coisa que não gosto é de centroavante que não sabe chutar em gol, por isso reclamava tanto para alguém treinar este fundamento com o Damião.
Pelo menos isso o Moura vem mostrando boa produção, fazendo gols aonde ele mostra inteligência, preferindo colocar a bola fora do alcance do goleiro do que simplesmente chutar forte sem se preocupar muito com a direção do chute.

Preocupante foi a atuação do Paulão, que mesmo contra um adversário fraco, conseguiu ir muito mal.

Agora é focar no Gauchão e esperar que o Abel faça alguns ajustes na equipe, pois deixar apenas o Willians na marcação, pode dar certo contra times fracos, mas no Brasileirão vai ser complicado.

2 de fevereiro de 2014

Titulares iniciam o ano com goleada

Os 4x1 do Inter em cima do Cruzeirinho foram justos e mostram que o time Colorado vem com mais pegada e qualidade este ano.

Os 3 novos jogadores, Gilberto, Aranguiz e Paulão, foram muito bem, sendo acréscimos em relação aos do ano passado.
Além deles, Alex, melhor condicionado, mostrou finalmente um futebol parecido com aquele Super Alex do passado, com isso, é mais um acréscimo ao time do ano passado.

D'Alessandro, como sempre, o maestro do time.
Rafael Moura, mesmo não tendo grande atuação, mas foi decisivo em dois lances, dando passe para um gol e fazendo outro.
Fabrício e Willians também tiveram boa participação.

A posição que não me agradou foi a desempenhada inicialmente pelo Jorge Henrique e depois pelo Otávio.
Acho que esta posição está precisando de mais qualidade e talvez tenhamos que contratar outro jogador ou tentar revelar alguém do Inter B.
 

24 de novembro de 2013

Inter adia fim da agonia

E o Inter não teve a força necessária para acabar hoje com a agonia do rebaixamento, que segue rondando e só quem não entende de futebol é que fica se apegando em estatísticas para justificar tranquilidade sobre o nosso possível rebaixamento.

Estatística não entra em campo, se fosse se basear só na estatística, o Fluminense não teria ganho várias partidas em sequencia e conseguido escapar do rebaixamento anos atrás.
Estatística diz que os times da zona do rebaixamento devem seguir com campanhas de rebaixamento nas últimas rodadas, e sabemos que pode não ser bem assim, um time que vinha mal, pode chegar e enfileirar 2 ou 3 vitórias nos jogos finais, ir contra as previsões e escapar do rebaixamento.

Pode, tudo pode, enquanto matematicamente não estiver definido.
Já dizia a máxima, futebol é uma caixinha de surpresas.

Só não é surpresa o futebol Colorado.
Até jogamos um bom primeiro tempo, mas no segundo, quando poderíamos ter definido o jogo, achei o Clêmer mais preocupado em segurar o jogo do que alterar o time para ganhar.
Ednei por Alex, que na prática foi tirar o Jorge Henrique do meio e colocar o Alex no seu lugar, não alterou taticamente o Inter.
Deveria ter colocado o Alex, mas poderia ter ousado mais.
Além disso, foi a única alteração do Clêmer.
Faltou colocar um atacante a mais, talvez Caio, talvez Forlán, mas poderia ter tirado o Josimar, que era o jogador que mais aparecia dentro da área para concluir a gol, por alguém que concluísse melhor que o Josimar, para assim tentar a vitória.

Mas o Clêmer preferiu segurar o resultado, adiar de novo o fim desta agonia de rebaixamento.
O Flu perdeu, foi bom, mas até o Vasco, que parecia morto, se aproximou. É verdade que tá 5 pontos do Inter, mas pega o Nautico em casa, com certeza diminuirá a diferença pro Inter para 3 ou 2 pontos, caso a gente não vença o corinthians, algo que parece provável, pelo futebol pouco efetivo que estamos jogando.
Ou seja, já aparece dois entre os rebaixados que podem chegar a nosso alcance na última rodada, o que aumenta muito as possibilidades.
Eu olho e olho a tabela, vejo os jogos que os outros ainda tem, e não consigo ter a tranquilidade que muitos Colorados demonstram.

Me parece bem provável que chegaremos na última rodada ainda precisando de pontos para não escapar do rebaixamento, o que é muito perigoso.
A que ponto essa direção nos deixou, mas quem leu as entrevistas com os últimos vice de futebol que tivemos na ZH de hoje, nada disso surpreende e é até previsível pelo que eles falaram.

27 de outubro de 2013

Tá mais triste do que nas décadas de 80 e 90

Os mais novos me perguntam como aguentei sendo Colorado nos anos 80 e 90.
Digo a eles que a coisa nem foi tão ruim assim, mas eles não acreditam, visto que ganhamos apenas um título nacional, em 92.
Enquanto isso, o gremio ganhando tudo.

Digo que não foi tão ruim, porque o Inter era um time de altos e baixos, fazia jogos horríveis, mas outros memoráveis, com muitas goleadas contra grandes times.
Perco a conta das goleadas que tivemos contra Corinthians, Flamengo, Atlético-MG, Santos, Vasco, Palmeiras, gremio e outros neste período.
Eram 4x0 em alguns, 6x0 noutro, tinha 5x2 e mais alguns 4x1 em vários grandes do Brasil, para termos muito do que falar a semana toda.
Também disputamos os títulos de 1987 e 1988, indo também muito bem em 1985 e 1997, além do já falado título da copa do Brasil de 92.

Foram muitas vezes que me orgulhei do meu Colorado. Por partidas memoráveis. E algumas boas campanhas.

Agora, de 2006 em diante, os títulos apareceram, mas de uns tempos para cá, os títulos sumiram, mas diferente das décadas de 80 e 90, aonde podíamos compensar com partidas inesquecíveis, tenho poucos jogos para guardar de recordação nestes últimos anos.
As goleadas sumiram, os jogos que não valeram título, mas me encheram de orgulho de ser Colorado, sumiram.
Quando ganhamos de alguém, como foram nos 4 jogos seguidos que ganhamos neste Brasileirão, foram no sufoco, com o adversário tendo mais chances de gol que nós e nos amassando em determinados momentos.
Mesmo contra pequenos, é um sufoco para ganhar sempre.

Se nas décadas ruins a gente tinha altos e baixos, agora é uma regularidade só, o desempenho é quase uniforme, não tem mais altos e baixos, é muito mediano tudo que acontece.
Com isso, não tem nem aquelas partidas de grandes atuações, que fazem o nosso coração dar uma recarregada, podemos ir nos bares e conversar sobre a grande atuação do time, a imposição do Colorado em pleno Maracanã virando uma partida, coisa que já vi no passado(lembram do Leandro Machado fazendo isso no Flamengo em pleno Maraca?).

Pois é, os anos 80 e 90 nem foram tão complicados de se passar, tenho muitas boas lembranças deles, e quase nada nestes últimos 3 anos.
Não sei quanto ao resto dos Colorados, mas estes 3 anos sofri muito mais que nas décadas de 80 e 90.
E para completar, o gremio ameaça voltar a ter conquistas, aí não terei mais nada para compensar o mal momento do time, que antes, nas décadas de 80 e 90, pelo menos eram compensadas com algumas atuações de encher os olhos, mas agora, parece, será um período ainda mais sombrio do que já foi.

Tomara que tudo isso acabe logo, pois os Colorados não querem mais sofrer como em 80 e 90, ou até pior do que nestes anos, que é o que vem acontecendo atualmente.