20 de novembro de 2011

Entramos no G5 para não sair mais

Com a merecida vitória Colorada por 2x1 sobre o Botafogo, o Inter chega finalmente ao G5, faltando apenas duas rodadas.
Na verdade, já estamos na quarta posição, com a derrota do Figueirense.
A vitória foi merecida, pois premiou o time mais organizado durante o jogo inteiro, pois o Botafogo só ameaçou no final, quando se mandou prá cima de qualquer jeito e aí apareceu nosso grande goleiro Muriel, com 3 excelentes defesas, garantiu nossa vitória.
Um grande goleiro aparece nas horas decisivas, e Muriel fez isso hoje.

O time Colorado foi bem escalado, com dois volantes, dois meias e dois atacantes, sendo que estes dois atacantes realmente foram atacantes e não em outros casos que se diziam ser dois atacantes e um deles recuava para jogar de meia.
Só temi pela vitória quando saiu o Gilberto, mas como quem entrou foi o Andrezinho, que só joga bem entrando no segundo tempo, o time conseguiu criar mais um gol, graças a um excelente passe de Andrezinho, para Oscar, outro de atuação destacada, garantir nossa vitória.
Aliás, Oscar foi decisivo nos dois gols, que, por sinal, foram duas jogadas muito bem construídas pelos jogadores Colorados.

Tinga e Guinazu, como eu já tinha dito antes, principalmente naquele gre-Nal da final do segundo turno, fazem uma excelente dupla de volantes, talvez a melhor que a gente tenha. Minha única preocupação com esta dupla, é a bola por cima, pois são dois jogadores baixos, mas que compensam com muita movimentação e muita garra, deixando o meio-campo Colorado muito pegador.
Nei e Moledo foram destaques na zaga, sendo que o Nei também foi bem no apoio.

Hoje o Inter jogou com a garra que eu espero que sempre jogue, independente de ter vencido o jogo, foi uma atitude de time grande.
Mesmo com as substituições, que levaram o time a se defender mais e levar pressão no final do jogo, ainda conseguimos alguns contra-ataques e quase ampliamos o placar.

Antes do jogo eu já imaginava que o Inter estava finalmente mobilizado para jogar com muita garra este jogo, pois o pré-jogo mostrava todos Colorados, sejam dirigentes, jogadores, comissão técnica, querendo muito a vitória e prometendo muita dedicação. Até Fernando Carvalho apareceu junto com a delegação para passar sua experiência em momentos decisivos.

As esperanças foram renovadas, temos duas decisões, sendo que uma vitória contra o Flamengo, dependendo dos resultados, podem colocar o Inter em definitivo no G5, sem depender dos resultados da última rodada.
Talvez esta vaga represente pouco para alguns, mas lembro que talvez estejamos vendo o ínício da campanha que trará o Tri da Libertadores.

19 de novembro de 2011

Dois pesos e duas medidas

Juan é expulso no final do jogo contra o Flu, com o Inter perdendo por 2x1 e sem mostrar sinais de reação.
Juan, além da suspensão, é punido pelo clube ficando na reserva nos jogos seguintes, conforme o próprio Dorival disse, sendo que amanhã nem no banco ficará.

Já Bolívar, que entregou muitos gols ao longo do ano, dá uma entrada criminosa no jogador do Bahia, dentro da área, e num lance só poderia ter sido expulso e jogado fora mais uma vitória do Inter, se o juiz marcasse o penalti.
Bolívar, por sinal, já foi expulso várias vezes, uma delas numa semifinal de Copa do Brasil, e nem por isso fui punido, muito pelo contrário.

Mesmo com tudo isso, ele segue com titular, mesmo mostrando muito menos que Juan e Índio, ou seja, o critério não é técnico, e mesmo prejudicando o time muitas vezes com faltas e penaltis desnecessários, ou seja, o critério de não cometer infrações desnecessárias valem para o Juan, mas não vale para o Bolívar.

E ainda, o Bolívar nem é o reserva do Juan, pois o Bolívar e Moledo jogam do mesmo lado, com isso, o Bolívar, além de ser o mais fraco zagueiro que temos, também faz o Moledo, nosso melhor zagueiro, ter que jogar fora da sua posição, sendo deslocado pro lado esquerdo.
Resumo, estamos com o pior zagueiro em campo e nosso melhor zagueiro tendo que jogar improvisado.

Vamos com Bolívar para jogos decisivos do Inter no Brasileirão, que só estamos nesta situação de sétimo lugar, muito pelos pontos perdidos com Bolívar.
Mesmo assim, a direção e comissão técnica Colorada prefere arriscar as poucas chances que temos com o Bolívar.
É um grande erro o risco que estão nos colocando com este jogador em campo, sendo que o Índio e Juan estão a disposição.

O Inter prefere desafiar a lógica do futebol, que é jogar sempre os melhores, espero que pelo menos nestes últimos jogos a sorte esteja conosco, e que os demais jogadores compensem o fraco desempenho do Bolívar, para que possamos pelo menos disputar mais uma libertadores.
E que ano que vem, alguém da direção mostre entender de futebol e evite absurdos como esse se repetirem.

16 de novembro de 2011

Estamos de novo perto do G5

Com a magra vitória de 1x0 contra o Bahia, o Colorado volta a estar perto do G5, pois, dependendo do jogo do Flamengo com o Figueirense, terminaremos um ou dois pontos do G5, sendo que ainda enfrentaremos o Flamengo e o Botafogo, dois times que estão na nossa frente.

Sobre o jogo contra o Bahia, quase nada de bom para se falar, jogo muito ruim, principalmente a arbitragem que não deu dois penaltis claros pro Inter, além de um contra nós, apesar que este não achei tão claro quanto os que não deram pro Inter.
De bom, apenas o fato de jogarmos com dois atacantes e que o Gilberto teve outra boa atuação.
D'Alessandro também teve boa atuação, junto com Moledo, como sempre.

Mesmo o Inter jogando pouco, a vitória foi merecida, prefiro os 3 pontos jogando mal do que jogar bem e não vencer.
Agora, nos resta apenas vencer os 3 jogos que faltam e alguns resultados favorecerem, para pelo menos conquistarmos vaga na Libertadores, já que, mais do que isso, este time não pode almejar mesmo.

13 de novembro de 2011

Inter é a cara de sua direção

Por esta derrota pro Cruzeiro se confirma como eu prefiro jogadores que sabem chutar do que os que preferem tocar bola.
Não gosto nem de volante que não sabe chutar, muito menos de meias e atacantes.
O Inter hoje abusou de chutar mal, chutar em cima do goleiro, bater colocado, quando deveria encher o pé, no canto e fazer logo o gol.
Os jogadores do Inter não tem aquela vontade de fazer gols, parecem que tem medo disso, se apavoram quando ficam na frente do gol, quando o certo é o contrário, tinham que ter vontade de fazer gols, tesão mesmo de jogar e vencer.

É um grupo que aceita as dificuldades e não se indigna com o resultado ruim.
Tocam bola esperando o tempo passar, ficam na cara do gol e erram porque nem querem mesmo fazer.

Temos Damião, que é o típico jogador que tem gana de gols, e por isso nosso ataque está hoje entre os mais positivos, mas tirando ele, a coisa é triste, pois os demais jogadores parecem não saber e não quererem fazer gols.

Para o próximo ano, espero que a direção repense o perfil dos jogadores, que tragam jogadores mais objetivos, que toquem menos a bola pro lado, mas que tenham vontade de vencer, que saibam chutar e decidir jogos.

Na verdade, os jogadores atuais são o retrato desta direção, passivos, resignados, sem garra, sem indignação, um grupo morno, que está na posição que merece, no meio da tabela.
Por isso, fica difícil esperar que esta mesma direção resolva os problemas, pois deve estar muito contente com o desempenho dos atletas, exatamente como eles fariam se pudessem entrar em campo.

Só olhar nosso técnico, um resignado, que nunca escala dois atacantes, sempre com medo de vencer. Quem tem medo de vencer tem mais é que ficar na posição medíocre que estamos.
Só olhar o Atlético-MG, que depois que saiu o Dorival, saiu do rebaixamento e já faz campanha melhor que a do Inter no segundo turno, comprovando a enganação que é este medroso Dorival.

E nossa direção, que faz o absurdo de dividir as tarefas do vice-de futebol Anápio entre as Obras e o futebol, sendo que ele não consegue realizar nenhuma destas tarefas decentemente.
Como explicar Sandro Silva e Ilsinho serem contratados com o vice de futebol dizendo que eles poderiam ser laterais e só quando eles chegaram aqui é que descobriram que isso era impossível?

É mais um retrato da trágica administração Colorada deste ano, que conseguiu acabar com um ataque que tinha Sóbis, Cavenaghi e Alecsandro(essa direção até isso conseguiu, que eu sentisse saudades do Alecsandro), mandando os 3 embora e trazendo o péssimo Jô para substituí-los.

Hoje temos o Damião e mais nada, nem chances damos para os da base e sub-23, preferimos ficar sem atacantes do que arriscar algo, mostrando o medo que toda a diretoria tem de vencer e a falta de conhecimento de futebol que todos eles tem para criar alternativas e saber diferenciar o que é bom do que é ruim, fazendo sempre as piores escolhas.

6 de novembro de 2011

Planejamento errado não perdoa

Pouco a se dizer sobre o jogo de hoje, pois muito já se disse antes.
Sóbis viria ao Beira-Rio jogar, mas contra o Inter, pois o Colorado preferiu deixá-lo ir e assim investir em jogadores como Jô, Ilsinho e Sandro Silva.
Mesmo assim, fui ao Beira-Rio com esperanças, mas acabei por ver meu time perder de perto, coisa que fazia muito tempo que eu não via ao vivo, pois tava sendo pé-quente quando ía aos jogos nos últimos anos.

Eu tenho uma tese de que campeonato de pontos corridos são vencidos pelos times que melhor se preparam.
Times que são bons, mas apresentam algumas posições carentes, podem vencer torneios mata-mata, aonde até empatando as duas partidas pode-se ser campeão.
Mas em pontos corridos, exige-se mais que um time, tem que ter um grupo qualificado.

O Fluminense tinha Fred, mas foi atrás de Rafael Moura e Sóbis para ficar mais forte, trouxe também Martinuccio.
O Inter tinha Damião, Sóbis, Cavenaghi e Alecsandro. Mas preferiu se enfraquecer e apostar em jogadores ruins como Jô, Ilsinho e Sandro Silva, mesmo já tendo jogadores da mesma posição e até melhores no grupo, mas precisavam torrar o dinheiro com alguns jogadores que vieram sem nenhum critério e por pessoas que mostram que não entendem nada de futebol.

Eu fico triste quando vejo o Inter tendo bons jogadores como Muriel, Moledo, Guinazu, D'Alessandro, Oscar, Damião, mas faltar parceria para eles se completarem como time de futebol, simplesmente por que quem mais deveria entender de futebol no Inter, são os que menos entendem.

O Inter precisa se renovar, não poderiam ter demorado tanto tempo para se dar conta que o Moledo era muito melhor que o Bolívar, olhem quantos pontos perdemos por isso, poderíamos estar muito melhor se tivessem se dado conta antes. E, pior, nem foi decisão da direção, pois quem tirou o Bolívar foi o próprio Bolívar.

Quando o Andrezinho saiu hoje do time e entrou o Ilsinho, como primeira opção para mudar o jogo, eu vi que não tinha como dar certo.
O que o Ilsinho fez até agora para merecer ser a primeira opção?
O que o Ricardo Goulart fez para ser a primeira opção contra o Penarol e outros jogos decisivos?
O que o Jô fez para receber tantas chances quando estava em condições?

Estas perguntam só podem ter duas respostas:
Ou ninguém entende nada de futebol no Inter ou os empresários mandam no Beira-Rio.
Seja como for, a coisa é preocupante, ainda mais que as duas alternativas podem estar certas.
Mas como esperar algo de um departamento que o vice de futebol é o coordenador das obras do Beira-Rio e contratou o Sandro Silva e depois o Ilsinho achando que os dois eram laterais-direito?
Que contratou o Jô achando que ele era segundo atacante?

Pois é, as coisas não acontecem por acaso, principalmente em campeonatos longos, de pontos corridos, aí não se pode dar tanta chance ao azar, pois a punição é alta.