30 de janeiro de 2012

D'Alessandro explica porque resolveu seguir no Inter

D'Alessandro, maior ídolo do atual time Colorado, resolveu ignorar a proposta financeiramente melhor dos Chineses e seguir no Inter.
Abaixo transcrevo sua entrevista coletiva explicando tudo que aconteceu até ele tomar a decisão de seguir no Colorado.
É uma entrevista para ler e guardar, pois é de um jogador que já escreveu seu nome na história do Inter e espero que siga nos ajudando a conquistar muitos títulos.
Obrigado D'Alessandro por ter ficado, obrigado direção Colorada por ter conseguido segurar nosso maior ídolo.

D'Ale revela que torcida à porta de sua casa foi decisiva para permanência no Inter
Jogador ainda projeta encerrar carreira no River, mas revela: "O dia em que eu sair do Inter vai ser difícil"
Fonte: ClicRBS


D'Alessandro concedeu na manhã desta segunda-feira sua primeira entrevista coletiva após a decisão de permanecer no Beira-Rio e desprezar os milhões de euros oferecidos pelos chineses do Shanghai Shenhua. O camisa 10 participou do treinamento desta manhã no gramado principal do Beira-Rio e, após os trabalhos, falou por cerca de 15 minutos na sala de entrevistas do estádio. Visivelmente emocionado, com um senblante feliz e muito calmo, El Cabezón esta acompanhado pelo diretor-técnico Fernandão. Apesar de o ídolo e ex-capitão dos títulos da América e do Mundial não ter feito declaração alguma, foi enaltecido pelo argentino em meio às respostas aos jornalistas.

- A minha escolha foi a certa: aqui todo mundo é igual. O Inter é um grupo, todos são importantes aqui. E pedi para ele (Fernandão) me acompanhar na entrevista porque é um ídolo do clube - resumiu o argentino.

Leia abaixo algumas das declarações de D'Alessandro na coletiva:

A escolha pelo Inter:
"A verdade é que foram duas semanas que não foram fáceis. Recebi uma proposta da China, proposta economicamente muito importante. Em um primeiro momento pensei no futuro da minha família, futuro dos meus filhos. Mas mantive o contato com o clube, com o Fernandão, que foi uma pessoa muito importante para mim - ele e o Giovanni (Luigi). Mantive o contato para passar a minha ideia e eles passassem a deles. Fiquei muito feliz com o posicionamento deles. O clube poderia dizer que era importante a proposta a deixar para mim decidir. Mas o interesse deles para eu ficar no clube foi muito importante. Acho que toda esta história teve um final feliz, tanto para mim quanto para o clube. O que pesou foi o carinho que eu tenho pelo Inter, o carinho que eles têm por mim. Não falo apenas da torcida, falo dos funcionários do clube. A tia que faz o lanche, o pessoal da portaria. Vivi coisas que nunca tinha vivido no Inter. O carinho do torcedor colorado. Decidi ficar aqui no clube que me acolheu, que à base de esforço e dedicação junto com o grupo conseguimos manter o nível e conquistar títulos importantes."

Valorização:
"O Inter também recebeu uma proposta importante. Na minha última renovação eu tinha falado com Fernandão e Luigi que se chegasse uma proposta boa para mim iríamos conversar. Não preciso assinar nada com o Giovanni nem com o Fernandão, confio neles. O que senti no clube? Me senti importante. E uma pessoa se sentir importante no trabalho é algo que valorizo muito. Me senti valorizado por meu companheiro. Algo que você não tem como comprar. Nunca ia pedir para o Inter cobrir a proposta da China. Eu não posso mudar o clube, até porque se eu sair o clube, o inter continua sendo grande. Houve o momento em que chegamos a um acordo, eu coloquei muita coisa na balança, minha vida aqui em Porto Alegre, minha esposa, amigos. E ficou fácil a minha decisão."

Paixão do torcedor:
"Fui juntando estas duas semanas. Aconteceram coisas estranhas, novas, que eu nunca imaginei que aconteceria comigo. Até porque nunca vivi isso, nem na Argentina. Recebi carinho de muita gente. Parava para colocar combustível e o cara do posto dizia "Fica". Onde moro, os porteiros perguntavam. Ia buscar meu filho na escola e era muita coisa a cada dia. O torcedor se manifestando na rua. E eu não acredito ainda, fico muito emocionado, com a manifestação do torcedor na porta da minha casa, à meia-noite, pedindo para eu ficar. Foi algo inesquecível. Eu vou juntando essas coisas. Não imagino outro lugar que vou receber mais carinho que aqui."

Encerrar a carreira:
"Meu pensamento é o mesmo: sou muito agradecido ao River e minha ideia é encerrar a carreira lá. Mas o Inter continua ocupando um lugar muito importante no meu coração. O dia que eu sair do Inter vai ser difícil. Ainda mais difícil que uma final. A importância do Inter é muito maior do que um jogador. Mas eu me senti importante. Não vou chorar na frente de vocês, mas foi difícil."

Libertadores:
"Não poderia fugir da minha responsabilidade de jogar. Não consegui jogar contra o Novo Hamburgo por causa da torção no tornozelo, mas depois fiquei à disposição. Não quero fugir da responsabilidade, quero ajudar o Inter. Jogar uma libertadores é muito importante. Minha ideia nunca foi fugir da responsabilidade e isso foi importante para mim."

26 de janeiro de 2012

Começamos muito bem a Libertadores

A vitória de 1x0 sobre o Once Caldas não reflete o jogo, pois deveríamos ter feito dois ou três gols que estaria melhor, mas a atuação Colorada no primeiro tempo é de deixar qualquer Colorado com esperanças renovadas de uma boa campanha na Libertadores, pois o time jogou muito bem, acima do esperado.

No segundo tempo, a queda esperada, mas sem muitos sustos.
O time todo cansou de forma preocupante, apesar que sabemos que início de temporada é assim mesmo, mas no jogo de volta, na altitude, será preocupante este mesmo desempenho.
Marcos Aurélio e João Paulo decepcionaram, pois não deram a contribuição esperada.

Gostei da zaga, muito segura, não corremos riscos maiores, apenas arremates de fora da área.
Os volantes também foram bem.

Resumindo, ótimo primeiro tempo, preocupante segundo tempo. Mas o resultado, considero que foi muito bom.
Temos que montar uma estratégia para que na Colômbia nossa oscilação seja menor, até prefiro que o primeiro tempo seja apenas bom, desde que o segundo tempo o nível se mantenha igual.

E que segurem o D'Ale, ele será vital na Colômbia.

23 de janeiro de 2012

Comparativo dos jogadores da Libertadores 2011 com 2012

Comparando a lista de 2012 com a lista da Libertadores de 2011, temos o seguinte:

- 12 jogadores de 2012 são os mesmos da Libertadores de 2011.
- Abaixo as diferenças e em que ano estávamos melhor, 2011 ou 2012:

2011- Lauro (goleiro), 2012- Agenor. vantagem: 2011
2011- Wilson Matias (volante), 2012- Sandro Silva. vantagem: 2012
2011- Rafael Sobis (atacante), 2012- Dagoberto. vantagem: similar
2011- Glaydson (volante), 2012- Josimar. vantagem: similar
2011- Sorondo (zagueiro), 2012- Dalton. vantagem: 2011
2011- Juan (zagueiro), 2012- Moledo. vantagem: 2012
2011- Andrezinho (meia), 2012- João Paulo. vantagem: 2011
2011- Fernando Cavenaghi (atacante), 2012- Gilberto. vantagem: 2011
2011- Daniel (lateral), 2012- Zé Mário. vantagem: 2012
2011- Alecsandro (atacante), 2012- Jô. vantagem: 2011
2011- Rodrigo (zagueiro), 2012- Elton. vantagem: 2012
2011- Zé Roberto (meia), 2012- Fabrício. vantagem: 2011
2011- Alex (atacante), 2012- Marcos Aurélio. vantagem: 2012

Ficou 6x5 a favor de 2011.
Algumas posições os jogadores são similares e tive que forçar a comparação de um zagueiro com volante, que foi o Rodrigo com Elton, pois ano passado tivemos um zagueiro a mais e neste ano um volante a mais.
Resumindo, o grupo do ano passado era ligeiramente melhor do que o deste ano, e ano passado não passamos das oitavas de final.

20 de janeiro de 2012

Campanha "Fica D'Alessandro", o Inter não pode perder sua Alma

Abaixo reproduzo texto do excelente jornalista Juremir Machado, no qual, assino embaixo, afinal, a campanha "Fica D'Alessandro" foi lançada e está a todo vapor:

Porto Alegre, 20 de Janeiro de 2012
Fica, D’Alessandro. A massa colorada vai ficar calada?
De Juremir Machado: http://www.correiodopovo.com.br/blogs/juremirmachado/?p=2156

D’Alessandro joga muito.

É o cérebro, o coração e, como diz Hiltor Mombach, a alma do Inter.

Sem ele, o Inter é um time castrado.

D’Alessandro recebeu proposta da China.

Se sair, acaba o sonho colorado do tri da Libertadores.

Até a contratação de Dagoberto perde o sentido.

D’Alessandro é o melhor jogador do Inter desde Falcão e Carpegiani.

Além disso, é mais vitorioso internacionalmente do que eles.

Se ficar, poderá se tornar um mito do Inter e um dos meio-campistas mais vencedores do colorado.

Se sair, o Inter provará que é pequeno.

Alguém vai tirar Messi do Barcelona?

O Santos reteve Neymar.

O que o Santos tem que o Inter não tem?

Se D’Ale sair o Inter merecerá receber dez vezes menos verba de tevê que o Santos.

Só clube pequeno deixar sair o seu craque uma semana antes de começar a sua competição mais importante.

Negócio da China?

Negócio da China é ser campeão do mundo, morar perto de Buenos Aires e ganhar o dinheiro que se merece.

Essas coisas mostram que o Brasil ainda é uma republiqueta de bananas.

Qualquer país, até a quebrada Espanha, nos tira os maiores talentos.

Somos um país exportador de alimentos e de homens.

Só ficamos com o resto.

Se D’Ale sair será a prova de que não passamos de um exportador de commodities, de um entreposto da Europa e da Ásia.

Qualquer dia, a África levará nossos melhores jogadores.

É verdade que alguns voltam ligeiro.

Mas D’Ale, se for, não voltará.

Alguns não o entendem.

Acham que ele é encrenqueiro.

O talento sofre com a injustiça e com a mediocridade dos outros.

D’Ale perde a calma, explode, chuta o balde.

É o preço que paga a si mesmo por ser fora de série.

A torcida colorada deveria cercar o Beira-Rio para impedir a saída de D’Ale.

O quadro é apavorante.

O Grêmio não para de se reforçar.

Vive ameaçando com Giuliano, Carlos Eduardo e sei lá mais quem.

E o Inter?

Nada.

Ninguém entra.

Vai ser D’Alessandro?

É peça sem reposição.

Nem R10 joga tanto quanto ele.

Só se vier o Messi.

Exagero?

D’Ale é o Messi deste fim de mundo que pode ser saqueado até pelo futebol da China.

Será que D’Ale será vendido para ajudar a Andrade Gutierrez a começar as obras do Beira-Rio?

Vender D’Ale sete dias antes da pré-Libertadores é um crime de lesa-clube.

Sem ele cada adversário do Inter será um gigantesco Novo Hamburgo.

Se ele sair, proponho que se devolva Dago ao São Paulo.

E que o Inter tenha como prioridade o Gauchão.

Que se venda o Beira-Rio, mas que D’Ale fique.

Que não tenha Copa do Mundo no Beira,-Rio, mas que D’Ale fique.

Será que o Inter vai voltar a ter a alma de perdedor de antes de 2006, quando se deixou roubar pelo Corinthians como uma criança que perde o pirulito para um grandão e não chia para não apanhar em casa?

Espero que d’Ale fique e que jamais alguém possa dizer novamente que a Terra é azul.

Se o Inter der metade do que os chineses oferecem, D’Ale fica.

Tenho certeza disso.

Deixá-lo sair não é complexo de vira-lata.

É síndrome de cusco gaudério.

18 de janeiro de 2012

Boa estréia Colorada

Começamos o gauchão vencendo, apenas 1x0 no NH, mas o mais importante são as avaliações sobre o time.
Gostei do Oscar, do Dorival, que escalou e substituiu bem, e do time, que, mesmo em início de temporada, mostrou bom preparo físico, jogando inclusive melhor no segundo tempo do que no primeiro.

A zaga também esteve bem, os laterais apoiando algumas vezes.
Bolatti entrou muito bem.
João Paulo fez algumas jogadas, inclusive teve participação no lance do gol, mas sentiu a responsabilidade de substituir o D'Alessandro.
Dagoberto bem discreto.
Muriel sempre seguro nas defesas.

Na média, um bom começo de ano e de Gauchão.
Acredito que na semana que vem, o time já vai estar mais solto e poderemos fazer um bom jogo contra o Once Caldas.
Ah, e segurem o D'Alessandro, façam o que tiver que fazer, briguem com o Sonda, aumentem o salário dele, mas não é hora de perdemos nosso camisa 10.