28 de março de 2010

O medo derrotou o Colorado

O Inter perdeu pro Caxias merecidamente, pois o Inter entrou em campo com medo e quem entra com medo, sempre merece perder.
O Fossati, imaginando que primeiro deve reforçar a defesa, colocou 3 zagueiros, dois volantes, um lateral que mais marca(Bruno Silva) e fechou o time ao máximo, para tentar não tomar gol e quem sabe numa escapada ganhar o jogo.
Isso é muito pouco, pois pensar tão pequeno não pode ser nunca a mentalidade de alguém que comanda o Inter, pois quem faz isso, não sabe da grandeza deste clube.

Só quando o Inter tomou o 2x0, é que Fossati acabou com o esquema defensivo e recolocou o 4-4-2, com a entrada de mais um meia.
Aí o Inter, que já tinha Walter no segundo tempo, mudou e começou finalmente a pressionar o Caxias.
Não fez gol, mas jogou como time grande, é isso que espero, a vitória é algo que depende de outros fatores, sorte na conclusão, mas o mais importante é ter postura de time grande e isso só vi nos últimos jogos no segundo tempo contra o Caxias.
É muito pouco, o Inter exige que essa postura seja permanente.

Individualmente, foi bom que Edu e Kléber Pereira tenham jogado. Assim, fica provado que Edu deve rescindir contrato amanhã de manhã no Beira-Rio, pois seu alto salário não compensa o baixíssimo rendimento.
Kléber Pereira melhorou um pouco no segundo tempo, mas é muito pouco, ainda mais pelo salário que ganha.
Walter, mesmo não fazendo gol, mostrou em 45 minutos muito mais que os outros atacantes fizeram em vários jogos. Se escalou para o próximo jogo.

Wilson Mathias está longe de ser espetacular.
Bolívar pela esquerda é algo que se repete e que só vai dar certo quando ele voltar para a direita. Entregou duas vezes e cedeu escanteio que resultou no segundo gol do Caxias. Ou ele joga de líbero no famigerado 3-5-2, ou joga pela direita, mas na esquerda é que não pode.
Bruno Silva é muito limitado.
E o Pato, parece que sempre está adiantado, o que já leva os adversários procurarem a bola por cima, já que assim ele não consegue chegar.
Seria importante o Inter fazer uma grande limpa de jogadores, pois tem muitos jogadores ganhando muito e rendendo pouco.
Prefiro um grupo mais enxuto e disposto a ganhar do que um grupo grande, com medalhões na reserva fazendo o ambiente ficar ruim e não dando nenhuma contribuição pro time.

Agora é esperar que o Colorado consiga se reorganizar. Monte um esquema de jogo forte, privilegiando a tomada de atitude, não pode o grande Inter ficar esperando o adversário fazer escore para só aí o Inter resolver jogar. O Inter é que tem que ditar o ritmo do jogo. O Inter é que tem que buscar a vitória encurralando os adversários em seu campo, e não o contrário.
Quarta-feira, contra o Cerro, espero que seja a partida que seja um divisor de águas, que inicie a grande mudança de filosofia, de motivação e de qualidade técnica do Inter, com uma grande vitória, mostrando um grande futebol.

25 de março de 2010

Apagão Colorado

O Inter foi goleado pelo São José ao natural.
O São José ganhou com justiça.
O que parecia, principalmente no primeiro tempo, é que o time grande era o São José, pois o Inter teve vários apagões na defesa e ataque.

O Inter foi apático, sem nenhuma tática e com baixíssimo rendimento técnico de todos os jogadores.
São 5 jogos sem vencer.
O time corre bastante, mas totalmente errado, pois quem corre demais e não produz nada, não pode estar sendo bem orientado.
O São José correu menos e fui muito mais eficiente, pois mostrava ter um mínimo de organização, e por isso, não precisava correr tanto.

O nosso ataque é ridículo. Não mete medo em ninguém. Para fazer um gol só se a gente tiver 10 chances de gol, se produzir menos, não sai gol.

Se eu não soubesse que esse time tem condições de jogar muito mais, recomendaria voltar aos 3 zagueiros, colocar 3 volantes, um só na frente e jogar retrancado e aproveitando contra-ataques.
Mas como sei que o time pode muito mais, espero que mudanças sejam efetivadas, pois o time Colorado ou está boicotando o Fossati, ou o Fossati não sabe organizar o time, pois foi ridícula a organização Colorada e as tentativas sem nenhuma criatividade dos jogadores.

Do jeito que tá, nem classificar no gauchão pode ocorrer, não que isso seja tão importante, o que importa mesmo é a Libertadores, mas precisamos usar o gauchão para arrumar o time o quanto antes, para não passarmos dificuldades no campeonato mais importante.

22 de março de 2010

Time evolui, mas ataque deixa a desejar

O Inter foi bem defensivamente, na marcação e na criação de jogadas.
O ataque é que não funcionou, mesmo marcando dois gols e tendo um mal anulado, tínhamos que ter uma maior eficiência dos atacantes, pela quantidade de chances que tiveram.
O Colorado chutou mais de 20 bolas a gol e o Pelotas chutou apenas duas.

Muriel foi mal, duas bolas em gol e dois gols.
Nenhum dos gols foi uma falha, mas ambas poderiam ser defendidas, principalmente a falta, se o nosso goleiro fosse acima da média.

Nosso problema é ter um ataque mais eficiente, faz tempo isso, todos sabem.
Vamos esperar que contra o São José as coisas comecem a se acertar pelo ataque, visto que nos demais setores, o time já mostra boa evolução.

18 de março de 2010

Empate e desempenho apenas razoáveis

Considerando que o jogo era oficialmente fora de casa, o empate foi razoável.
Mas considerando que tivemos 90% da torcida, gramado bom, sem altitude, esperava mais futebol do Colorado, na média, foi apenas razoável.
Digo na média, porque o primeiro tempo foi bom do Colorado, apesar de um início vacilante, depois dos 10 minutos, conseguimos dominar o jogo e criar boas jogadas na frente, com D'Alessandro comandando o time.

O problema é que de novo o segundo tempo foi ruim.
Contra o Deportivo isso já tinha ocorrido, mas na altitude a gente releva.
Só que hoje não tinha altitude e o time parecia cansado, sem criatividade e mesmo alterando o time, não conseguiu jogar bem e pouco criou.

No primeiro tempo, Edu foi bem, criou boas jogadas, criando duas chances de gol para Giuliano, mas no segundo tempo o Edu caiu de rendimento, assim como todo o resto do time, inexplicavelmente.
Será que o preparo físico Colorado está abaixo do esperado?
Penso no preparo físico, pois o time errou muitos passes e isso geralmente ocorre quando estão mais cansados do que o esperado.

A zaga me preocupou um pouco, acho que o Fossati deveria repensar e com os retornos dos lesionados, seria mais adequado formar a zaga com Bolívar e Fabiano Eller.
E pena o Guinazu não ter aprendido que se bate embaixo da bola, ela vai subir. Tomara que orientem isso para ele, pois sempre se preocupa com a força e pouco em bater no meio da bola.

O 4-4-2 funcionou bem no primeiro tempo, precisa ser mantido para os jogadores começarem a render mais com a repetição do esquema.
Pelo primeiro tempo, fica provado que tanto Kléber e Bruno Silva podem continuar apoiando, mesmo no 4-4-2, e o que precisa é apenas treinar mais e dar continuidade para o time ter um desempenho melhor.

O Cerro mostrou ser um bom time, se fecha bem e sai rápido nos contra-ataques, acho que no Beira-Rio teremos todas as condições de ganhar, ainda mais que o esquema vai estar mais treinado e os jogadores já vão estar conhecendo melhor o seu adversário.

15 de março de 2010

Observações sobre empate em Veranópolis

Interessante como o Fossati saiu de um esquema de 3 zagueiros, dois volantes e alas que pouco apoiaram no último jogo, para um esquema 4-4-2, com apenas um volantes e 3 meias.
Espero que ele faça um meio-termo entre estes dois esquemas para o jogo da quinta.

Individualmente, gostei do D'Alessandro, Nei, Andrezinho e Fabiano Eller.
Taison fez algumas boas jogadas, mas faltou o acabamento final.

Leandro Damião perdeu gols imperdíveis e Wilson Mathias ganha o troféu de mais burro do ano, pois exatamente quando a gente fica com um a mais, faz uma falta desnecessária, pois tinha um zagueiro na cobertura e estraga toda vantagem Colorada ao ser expulso logo em seguida.
O juiz pipocou e não expulsou o Fernando Miguel em dois lances em cima do D'Ale, depois que ele já tinha amarelo.

D'Ale e Andrezinho estão se escalando.
Vejo duas situações melhores que o 3-5-2 do Fossati.
Em primeiro lugar ir pro 4-4-2 tirando um zagueiro e colocando o D'Ale.
Esta seria minha escolha atual. Mas com Taison no lugar do Edu.
Em segundo lugar um 4-5-1, com um meio campo com Sandro, Guinazu, Giuliano, D'Ale e Andrezinho.
Neste segundo caso, teríamos 3 meias e apenas um atacante, mas poderíamos fazer um revezamento entre Giuliano, D'Ale e Andrezinho para chegar na frente e ajudar o Alecsandro.

Agora é aguardar o que o Fossati vai fazer, opções ele tem, só espero que não seja o esquema do último jogo.

12 de março de 2010

Bom empate em Quito, mas mudanças precisam ocorrer

O empate Colorado foi a melhor coisa que ocorreu neste jogo contra o Deportivo Quito.
Além do resultado, a atuação do Pato também foi muito boa.
Várias defesas importantes e um penalti anulado foi a grande contribuição do Pato para o Inter conseguir segurar o empate.

No penalti ridídulo marcado pelo juiz, o Pato fez algo que reclamo faz anos do Inter, mostrou personalidade.
Em outros tempos os jogadores chegariam no juiz, constrangidos, pediriam desculpas e chorariam que não foi penalti, mas com toda educação, para não levar cartão.
Consequência, o juiz marcaria penalti e após o jogo os dirigentes ficariam lamentando.
Desta vez não, tanto Pato, quanto Fossati, mostraram sua indignação e foram no auxiliar. Principalmente Pato, mostrou toda sua influência, conseguindo que o auxiliar fosse consultado e ajudasse o juiz a desfazer seu erro.

O que tinha de bom neste jogo se resumiu a nisso, no resultado e na atuação do Pato.
De ruim, o que vem preocupando faz tempo, que é o esquema.
Mas desta vez com o agravante que não jogamos no 3-5-2 e sim no 5-3-2, pois os alas ficaram atrás, fixos nas laterais, quase todo tempo.
Este esquema, com 3 zagueiros e dois volantes, seria adequado para um time que não tem muitos recursos técnicos no meio-campo.
Só que não é o caso Colorado, aonde temos meias suficientes para nos posicionar diferente em campo, mantendo a bola mais longe do nosso gol e buscando vencer.
O Kléber não consegue fazer o papel de meia. Teve jogos que até fez, mas não consegue ter continuidade e acaba se acomodando na ala esquerda, sem participar muito do jogo.

Além do problema no esquema e na armação do meio campo, temos problema no ataque. Talvez estes problemas se resolvam quando o meio-campo se resolver, pois aí o ataque será melhor municiado, mas, por enquanto, o ataque está muito isolado e pouco tem feito.
Contra o Deportivo, não chutamos uma bola em gol em todo segundo tempo, e já no primeiro tempo, só tínhamos chutado uma bola no gol, que foi exatamente no gol do Giuliano.

Aguardo mudanças, pois se elas não ocorrerem, nossa participação na Libertadores pode ficar prejudicada.
No jogo da semana que vem, contra o Cerro, não teremos a desculpa da altitude e aí espero que as mudanças ocorram, para que nosso time tenha um meio-campo mais forte e consiga atacar da forma que esperamos.

3 de março de 2010

Fossati se mostra mais flexível

A goleada Colorada em ritmo de treino contra o Santa Cruz serviu para algumas observações.
Uma delas é que o Juan é bom jogador, coisa que já vinha demonstrando.
Outra é que o Fossati já começa a ser mais flexível no sistema tático e já cogita em ter um time mais equilibrado, pois terminou o jogo no 4-4-2.

O time iniciou no tradicional 3-5-2, aonde Giuliano foi destaque absoluto, tendo participação nos 4 gols e marcando um golaço.
Edu continuou sendo insuficiente no ataque e o meio-campo com problemas na armação de jogadas.

Mas aí o Fossati acendeu uma luz no fim do túnel e colocou Taison, D'Alessandro e Indio.
O time ficou com o melhor meio-campo do Brasil, com Sandro, Guinazu, Giuliano e D'Alessandro e com o melhor ataque que o Colorado tem disponível, que é Alecsandro e Taison.

Do meio prá frente a coisa ficou muito boa, pena que o preço cobrado foi tirar os alas e assim ficamos com Bolívar e Juan nas laterais, dois zagueiros de origem.
Não foi o ideal, mas já mostrou que o Fossati está aceitando mudanças e está vendo que o 4-4-2 é muito mais adequado para os jogadores que temos, falta só colocá-lo em prática, como Mário Sérgio fez no final do ano passado e acertou o time.