31 de março de 2011

Show de Oscar e péssimas entrevistas pós-jogo

O que teve de mais positivo nos 3x0 aplicados pelo Inter no fraco Jorge Wilstermann foi a grande atuação de Oscar.
Oscar jogou demais, lembrou muito Kaká quando também tinha 19 anos e estava começando.
O estilo e repertório de jogadas é muito parecido.
O futuro deste guri deve seguir o mesmo do Kaká.

Além dele, D'alessandro retornou e jogou muito bem, se entendendo perfeitamente com Oscar.
Kléber foi outro que fez diversas jogadas combinadas com Oscar e D'Alessandro, deixando a defesa adversária perdida.
Foi por jogadas do Kléber que dois gols aconteceram.

Mathias desta vez jogou bem, de primeiro volante.
Na verdade, praticamente todos jogaram bem, pois estavam todos bem escalados, na suas posições que rendem mais.
Além disso, o time estava bem equilibrado, com dois laterais de apoio, dois volantes, dois meias e dois atacantes.

O problema começou no pós-jogo, quando entrevistaram o Roth, depois o Siegmann e por último o Luigi e todos vão na mesma linha, de que precisamos de mais marcação, que o Mathias foi excelente(realmente jogou bem), que jogos mais difíceis, fora de casa, o time deve ser outro, marcando mais, e insinuando que Oscar e D'Alessandro não poderiam, neste caso, jogarem juntos.
Os 3 volantes ficaram subentendidos que seriam escalados, em situações mais complicadas, e que jogar com dois meias, só em jogos mais fáceis.

Saí da euforia, por uma grande exibição do time, para um misto de tristeza e frustração.
O que mais me fez desanimar é que o pensamento é geral, não é algo só do treinador, afinal, treinador a gente pode trocar, mas é pensamento da diretoria, uma filosofia de trabalho.
E se é filosofia, vai permanecer mesmo que no futuro se troque o técnico...aí desanimei mesmo.

Espero que este tipo de pensamento pequeno e não condizente com a grandeza Colorada, seja revisto em tempo de não comprometer nosso desempenho nas competições atuais e futuras.

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