Loss decepciona, mas se redime e Inter volta a vencer

O técnico Osmar Loss decepcionou no primeiro tempo.
Tirar um atacante e colocar o lateral/meia Fabrício, deixando o Damião isolado, é brabo.
E isso que era início de jogo, não podia tomar esta decisão, é pensar muito mal o time.
Ficamos com Bolatti, Guinazu, Tinga e Fabricio no meio, parecia o jogo contra o Coritiba, aonde o Inter só pensou em não perder.

Ainda bem que o Loss corrigiu seu erro do primeiro tempo e tirou um volante e escalou o Andrezinho, em menos de 10 minutos do Andrezinho em campo e o Inter já estava ganhando o jogo.
Andrezinho jogou demais, Damião, com mais companhia próximo a ele, também jogou muito, dando duas assistências, além do gol marcado.
Até o Nei melhorou.

Agora é esperar que estas recaídas dos técnicos Colorados não ocorram mais, esse pensamento pequeno de escalar vários volantes e o Damião isolado na frente não pode ocorrer nem contra o Barcelona.
Só mudou um pouco e o Inter ganhou fácil deste time do Avaí, que com certeza estará na série B ano que vem, não tinha motivos para tanta retranca no primeiro tempo.
Tem sempre que jogar pensando em vencer, pois o medo de perder é o que deixa os times mais perto da derrota.

O que fizeram com o meu Inter?

Voltei de viagem agora, passei a semana longe de Porto Alegre, mas consegui assistir as derrotas Coloradas desta semana.
Além delas, fico sabendo, quando chego no meu prédio, contado pelo porteiro, que o Falcão caiu, junto com Siegmann, e que ambos dispararam para cima do Luigi de forma pesada.

Ouvi as declarações de ambos e fico imaginando como podem trabalhar no futebol pessoas que pensam tão diferente do presidente.
Como pode o presidente escolher pessoas tão fora do seu pensamento?

Não sei porque, mas nada disso me surpreende, pois esta direção caminhava para nos afundar, pois as poucas vitórias que tivemos este ano, acabaram escondendo, para a direção, nossas deficiências, que são antigas, da direção passada, mas que a nova, mesmo dizendo que era outra direção, mantinha os mesmos defeitos sem solução, e o pior, para agradar todo mundo, renovava contrato com os incompetentes, com quem só mostra defeitos dentro de campo, mas assim ficava de bem com todos, só com o nosso objetivo maior, que é ganhar títulos importantes, é que eles não ficavam bem.

Se vai o Siegmann, realmente um dirigente que não sabe diferenciar atitudes de torcedor com atitudes de dirigente.
Sai Falcão, nosso maior ídolo dentro de campo, mas que não conseguiu colocar suas idéias na prática, mesmo que em determinado momento tenha conseguido isso, os muitos desfalques prejudicaram, pois o grupo tem muitas carências, tanto entre os titulares, pois Nei, Bolívar e Índio foram titulares na última partida, como entre os reservas, pois ter jogadores como Ricardo Goulart e Alex como opções, não dão a condição de mantermos a qualidade dos titulares.

Desde o início do ano, já perdemos dois técnicos, dois auxiliares, um vice presidente executivo, um vice de futebol e um diretor de futebol.
E temos pouco mais de 6 meses de trabalho.

As convicções do início do ano já eram, as que vieram depois, também já eram.
Sei muito bem o que acontece quando se troca tudo a cada 3 meses de trabalho, o caminho costuma sempre ser o mesmo, e não é nada promissor.
A única esperança é que agora se corrijam os erros passados, pois eles estão evidentes, um time fraco defensivamente e lento em vários setores.
Só conseguimos melhorar um pouco quando tivemos Juan e Oscar no time, jogadores que compensaram a lentidão e desempenho fraco dos seus companheiros.

Mas como culpar Técnico quando o nosso melhor lateral direito é o fraquíssimo Nei?
E o Bolívar e Índio formando uma zaga contra os rápidos Dagoberto e Fernandinho, podem ter alguma chance?
E teremos os dois nos próximos dois anos, com contratos renovados seguindo qual parâmetro?

Luigi tem uma chance agora, talvez a última, de acertar o rumo, parar de querer fazer agrado para um e para outro e pensar mais no Inter, no seu clube, e não em fazer tantas médias, para não ficar mal com ninguém e ao mesmo tempo ficar péssimo com quem mais importa, que é a torcida Colorada e não a política Colorada.

Espero que o Luigi, que está sozinho, já que todos saíram, escolha as pessoas certas e dê o rumo certo ao Inter.
Defina uma política de futebol, aonde quer chegar e como chegar e escolha as pessoas com esta mentalidade.
Não adianta nada colocar pessoas lá cada uma pensando de um jeito e diferente da direção.
A linha precisa ser definida, o aproveitamento das categorias de base melhor pensado e as contratações pontuais devem ser feitas.

Ah, a janela de transferências para quem vem pro Brasil está fechando, duvido muito que alguém chegue antes do fechamento, seria uma grande surpresa que agora o Luigi, mesmo sozinho, soubesse fazer as contratações e dispensas que precisamos.

Eu chego de viagem e vejo o meu Inter enfraquecido, abatido e totalmente sem rumo, pois jogamos mais de 6 meses fora e vamos ter que recomeçar tudo de novo, no meio da competição mais difícil do ano.
O que estão fazendo com o meu Inter?
Só espero que pelo menos o Luigi saiba, pois se ele não souber, aí não temos mais esperanças.

Vitória Colorada confirma bom momento

Gostei do Inter na magra vitória de 1x0 contra o lanterna Atlético-PR.
Mas são estas vitórias que podem no final nos colocar em primeiro, pois contra os fracos, em casa, não se pode perder pontos, ou o título fica distante.
Não achei o Atlético-PR retrancado como quase todos acharam.
Eles tentaram atacar sempre, mas esbarraram na nossa boa marcação.
Prova que não vieram retrancados é que o Inter teve diversos contra-ataques, com bastante espaços para chegar na área deles.

Damião, como sempre, jogou bem, quase marcando no primeiro tempo, ao acertar a trave, e dando o passe pro gol do Oscar.
E o Oscar foi decisivo, valeu a pena trazê-lo, e ainda bem que a diretoria e o Falcão mudaram de idéia e resolveram utilizar o "cansado" Oscar no jogo de ontem.
O Oscar cansado é melhor que qualquer outro descansado.

Bolatti estava perdido no meio campo, deixou o Guinazu sobrecarregado, ainda bem que o Guinazu conseguiu jogar por ele e pelo Bolatti.
Fabrício foi bem e não merecia sair, deveria ter saído o Bolatti.
Não consigo ver grande coisa no Ricardo Goulart, acho até complicado que outras opções não seriam melhores, como João Paulo, Sasha e até o Siloé.

E na defesa, Índio não comprometeu, jogou bem.
E o Muriel segue dando tranquilidade ao time, mesmo não sendo muito exigido, mas nas bolas altas não perde uma para os atacantes adversários, diferente do Renan.

O esquema do Falcão começa a se consolidar, o time joga mais compactado e muito veloz, saindo com alta velocidade após retomar a bola.
Todos os setores estão jogando bem, tomara que a melhora permaneça nos próximos jogos para entrarmos de vez na disputa do título.

Agora são 3 partidas contra grandes.
Existe a possibilidade de assumirmos a liderança na quinta-feira contra o Corinthians.
Mesmo que isso não ocorra agora, o importante é ficar próximo dos líderes, portanto, 6 ou 7 pontos nestas 3 partidas já seria excelente.